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Informações Técnicas

Bloco / Tijolo Acústico STA 19 cm

Forma de aplicação do Bloco/Tijolo Acústico STA Vedação na parede.

Manual de conservação e instalação do Bloco / Tijolo Acústico STA

Os blocos acústicos STA ROQUE são produzidos por conformação plástica de matérias-primas argilosas e queima a elevadas temperaturas.

Terminologia: o bloco acústico STA é um componente vazado, com furos prismáticos perpendiculares às faces que os contêm, que integra alvenarias de vedação intercaladas nos vãos de estruturas de concreto armado, aço ou outros materiais. Normalmente são assentados com os furos dispostos horizontalmente e devem resistir somente ao próprio peso e a pequenas cargas de ocupação, como armários, redes de dormir e outros. O bloco acústico STA pode ser empregado tanto nas fachadas das construções (paredes externas), como nas paredes internas, além de poder integrar platibandas, muros de divisas e outros elementos.

Limitações de uso: o bloco acústico STA não se aplica a obras em condições especiais, como por exemplo, piscinas, saunas, reservatórios, fornos, câmaras frigoríficas, alvenarias submersas (abaixo do nível do lençol freático) e outros gêneros. O produto também não deve ser utilizado em obras de alvenaria estrutural.

Estocagem do produto: os blocos acústicos STA devem ser estocados em pilhas com altura máxima de 2 metros, apoiadas sobre superfície plana, limpa e livre de umidade ou materiais que possam contaminar a superfície dos blocos. Recomendamos apoiar as pilhas sobre colchão de brita ou paletes, de modo a evitar contato direto com o solo. Quando estocadas a céu aberto e por longos períodos de tempo, recomenda-se proteger as pilhas de blocos da água da chuva com cobertura impermeável, de maneira a impedir que os blocos absorvam umidade que pode, posteriormente, dificultar seu assentamento.

Os blocos acústicos STA ROQUE são fornecidos em paletes circundadas e reforçadas com fitas plásticas. Qualquer que seja o sistema de descarregamento empregado no transporte dos blocos, deve-se evitar que os mesmos sofram impactos que venham a provocar lascamentos, fissuras, quebras, etc.

Processo de assentamento: recomendamos o procedimento descrito abaixo.

  • O assentamento dos blocos acústicos STA pode ser feito com colher de pedreiro, meia cana, bisnaga, régua de assentar ou “palheta”.
  • O bloco acústico STA deve ser assentado com argamassa cimentícia de baixo teor de enxofre para evitar formação de eflorescências. Para assentamento recomendamos argamassas mistas, compostas por cimento e cal hidratada. A argamassa de assentamento pode ser a industrializada ou a preparada em obra e a espessura nas juntas horizontais e verticais é sugerida, em média, com 1,0cm, desde que atendam aos requisitos estabelecidos na norma NBR 13.281.
  • Para o chapisco da estrutura, nas posições de ligação com alvenarias de vedação, podem ser utilizados produtos industrializados ou argamassas preparadas na obra. Nesse caso recomenda-se o emprego de areia lavada, de granulometria média / grossa, e cimentos tipo I ou II, com traço indicativo de 1:3 (proporção cimento:areia, em volume). No caso de chapisco rolado, o traço pode variar de 1:2 até 1:3 (proporção cimento:areia, em volume), sendo esta argamassa preparada com 1 volume de resina acrílica ou PVA e 6 volumes de água.
  • Fiada de marcação (1ª fiada): o projeto da estrutura deve definir a época e a sequência de execução das vedações em cada pavimento. No caso de estruturas convencionais de concreto armado, recomenda-se iniciar os serviços de alvenaria depois de decorridos no mínimo 28 dias da concretagem pavimento, após a completa retirada das escoras do pavimento e sem que este esteja sujeito a cargas originárias do pavimento superior. No caso de edifícios com estrutura de aço, não há necessidade de observar o tempo de resguardo.
    O assentamento da primeira fiada deve ser executado após rigorosa locação das alvenarias e após aplicação de manta elástica para fins de melhor desempenho acústico (dos pontos de contato com parede, piso e teto). Feita com base na transferência de cota e dos eixos de referência para o andar onde estão sendo realizados os serviços; relativamente à cota, deve ser observada aquela prevista para o piso acabado de cada pavimento, valendo em geral para os edifícios multipisos a cota das soleiras das portas dos elevadores, com tolerância menor ou igual a 5 mm. A posição de cada parede deve ser delimitada independentemente dos eventuais desvios da estrutura. Caso o projeto de estrutura ou de alvenaria preveja a constituição de juntas de dilatação ou de controle, a marcação da alvenaria deve respeitar com todo rigor o posicionamento e a abertura das juntas. A modulação horizontal prevista para a primeira fiada no projeto de alvenaria deve ser rigorosamente observada.
  • Para dar continuidade nas fiadas seguintes, deve-se conduzir o bloco acústico STA à sua posição definitiva mediante forte pressão para baixo e para o lado. Os ajustes de nível, prumo e espessura da junta só podem ser feitos antes do início da pega da argamassa, ou seja, logo após o assentamento do bloco. A cada duas, ou no máximo três fiadas, recomenda-se verificar o nivelamento e o prumo da parede com o auxílio de prumo de face, régua e nível bolha. Tais verificações, além da conferência da cota, devem ser executadas ainda com maior rigor na fiada que ficará imediatamente abaixo dos vãos da janela. O alinhamento e o prumo devem também ser verificados com o máximo de cuidado nas laterais dos vãos de portas e janelas (ombreiras).

Importante: os blocos acústicos STA ROQUE atendem à norma NBR 15270, a qual, além de definir termos, fixa os requisitos dimensionais, físicos e mecânicos exigíveis no recebimento. Os blocos acústicos STA apresentam uma resistência mínima à compressão de 1,5 MPa e também atendem a critérios da NBR 15575 (desempenho fogo, desempenho térmico, desempenho acústico e desempenho a resistência mecânica – peças suspensas, impacto de corpo mole e impacto de corpo duro). Os blocos acústicos STA ROQUE também são comercializados nas dimensões de meias peças.

Blocos Canaletas: bloco cerâmico chamado canaleta em forma de “J” e em forma de “U”, ambos sem paredes transversais. A canaleta J permite o apoio de lajes sem que seja necessário quebrar a modulação vertical das fiadas nas paredes de fachadas. E a canaleta U possibilita a construção de cintas de amarração, vergas e contravergas. Se aplicada no topo de paredes internas, possibilita o apoio de lajes sem que seja necessário quebrar a modulação vertical das fiadas. Utilizando o bloco tipo canaleta nas vergas e contravergas, sugere-se limpar e umedecer as canaletas antes do lançamento do graute ou do micro-concreto. O concreto colocado nas canaletas deve ser auto-adensável.

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